* Publicado no site do verador Aladim Luciano.
Nossas escolas e universidades necessitam de ações que reconheçam e saibam lidar com as diferenças. O III Fórum Municipal em Defesa da Qualidade da Educação Pública, realizado em 02 de julho no Anfiteatro 500, na Reitoria da UFPR, reuniu pessoas interessadas em discutir a inclusão não só na educação básica, mas também nas universidades públicas. O evento foi coordenado pelo vereador Aladim Luciano e desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná. Três palestrantes, com assuntos variados, estiveram presentes no evento.
Nossas escolas e universidades necessitam de ações que reconheçam e saibam lidar com as diferenças. O III Fórum Municipal em Defesa da Qualidade da Educação Pública, realizado em 02 de julho no Anfiteatro 500, na Reitoria da UFPR, reuniu pessoas interessadas em discutir a inclusão não só na educação básica, mas também nas universidades públicas. O evento foi coordenado pelo vereador Aladim Luciano e desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná. Três palestrantes, com assuntos variados, estiveram presentes no evento.
O Professor Doutor Paulo Vinicius Baptistada Silva falou das necessidades de se ensinar sobre a cultura e a história africanas nas escolas brasileiras. “A visão atual nas escolas é a eurocêntrica, ainda possuímos um currículo colonial”, afirmou Paulo. Conhecimentos adquiridos fora da Europa, não eram reconhecidos pelos europeus, levando à destruição de grande parte das áreas colonizadas. Outros continentes e povos como índios aqui das Américas e africanos trazidos à força para cá, possuíam vasta riqueza intelectual, mas foram dizimados ou escravizados. Essa ideia foi implementada aqui em nosso país e por isso, o reconhecimento da importância dos conhecimentos vindos de outros continentes ainda é restrito nas escolas brasileiras.
Laura Ceretta Moreira, Professora Doutora, que realiza um trabalho frente ao Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais na UFPR (NAPNE), afirmou que a política de inclusão deve ser discutida em todo o meio acadêmico e não só ficar restrita à área de educação porque os alunos com deficiência oriundos das escolas estão espalhados por toda a universidade. Segundo Laura, “existem falhas sendo corrigidas gradativamente. Há, por exemplo, coordenadores de cursos aqui na UFPR que não sabem da existência de alunos com deficiência visual”. É necessário conhecer mais e saber lidar com as diversas deficiências.
A importância da sexualidade em pessoas com deficiência, principalmente os portadores de Síndrome de Down levou a Professora Doutora Deisy Mohr Bäuml a se especializar no assunto. “Ainda há dificuldades em se aceitar uma questão tabu em nossa sociedade”, assegurou Deisy. Mesmo tendo seus projetos barrados em diversos lugares, ela não desistiu e seguiu em frente. Atualmente, ela dá conferências sobre o tema em vários lugares do mundo.
Luiza Prestes Karam
2 comentários:
Você é muito chique mesmo. Isso é sua alma jornalista querendo sair. E escreve muito bem, sempre.
Alma jornalista querendo sair e ir pra bem longe de mim!
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