O gato do Natal

23.12.10
Há 18 anos, ganhei de presente um amigão. Como já disse anteriormente, meu melhor presente. Foi de Natal, no dia 23 de dezembro, eu e minha mãe fomos escolher o gato siamês que para sempre mudaria nossas vidas. Ele era meio medroso no início, fugia dos humanos, mas em 24 de dezembro já estava familiarizado. No dia em que se prepara um delicioso peru, o gato se apaixonou pelo prato do Natal.




Bolinhas são a diversão não só para filhotes, mas de felinos adultos também. Betinho, com apenas dois meses, rondava pela sala a procura de algo. Minha mãe então, meio distraída, pegou um pedaço do papel laminado que cobria o peru, amassou-o transformando em uma pequena bolinha e jogou para o gato brincar. Ele deu uns tapinhas, mas cheirava muito seu novo e provisório brinquedo por ter o aroma do alimento que ele envolvia. Depressa, com medo que ele comesse o papel laminado, tirei dele a saborosa diversão. No lugar, no momento sem muitas opções, pois ainda não possuíamos brinquedos adequados para gatos, ele aceitou um bastão de cola Print.







Ali descobrimos serem frangos, perus e chesters seus pratos prediletos. E foi assim por 17 anos. No final de cada ano, simplesmente, o gato ficava louco querendo o tempo todo comer o peru ou o chester. Acho que abocanharia, se tivesse oportunidade, um frango inteiro, como fazia Garfield em suas historinhas.


3 comentários:

Eugenio Hoch Junior disse...

Eu queria ter conhecido ele pequeno, mas assim você também seria pequena e só seríamos amigos então. Mas 7 anos foram o máximo para ter conhecido o jovem senhor Betinho.

Anônimo disse...

Queremos post novo!

Eliane Accioly disse...

Ah, os gatos!