Notícias?

5.9.09
Ficar sem internet é uma coisa muito, mas muito ruim. Aí o que se faz? Coisas importantes como tarefa de aula, leituras e mais leituras, até mesmo de jornais, coisa que há muito tempo não fazia. Deveria ser vergonhoso admitir isso, mas não ligo, tenho certeza de que você, que agora lê essa postagem, também não faz isso com muita frequência, caso contrário estaria nesse momento sujando as mãos com um pasquim qualquer.

Ah, mas existem os jornais eletrônicos. Não contam, mesmo porque seus olhos não suportariam horas de leitura pelo computador. Há também as distrações, outras páginas, e-mails para conferir e amigos piscando no MSN.

Ontem, ao passar por uma banca de revistas, vi a edição do dia de Zero Hora. Nos primeiros anos de faculdade, a professora chamou a atenção dos alunos: "vocês, como estudantes de Jornalismo, deveriam ler todos os dias jornal". Aí eu perguntei, "Zero Hora ou Correio do Povo?" Ela disse, os dois! Se um já era demais com tanta coisa para estudar, trabalhos para fazer, estágio para se estressar, não via como ler os dois. Agora ali na banca, criei vergonha na cara e comprei. E mais, li quase toda! Palmas para mim! Tentei ler a parte de Economia, mas como nos primeiros parágrafos minha mente começou a divagar por outros caminhos por não entender bulhufas daquilo, mudei de página.

Não perdi nada, só me injuriei. Na cara dura, o jornal bajula a governadora Yeda Crusius. Ela, que está quase sendo jogada para fora do governo por um escândalo de corrupção, é colocada como uma bonequinha frágil que se emocionou no discurso de uma senadora do Tocantins na Expointer, em Esteio-RS. Ah, me poupem! No canto da capa, o título, "Emoção Feminina, Yeda chora na Feira". Eu é que vou chorar de raiva!

Chego à conclusão do porquê de ficar tanto tempo sem ler os "grandes" jornais, como diz o governador daqui, Roberto Requião, os "jornalões" sempre vão mostrar a visão dos mais sujos.

Um comentário:

* disse...

Nunca me esqueço da tia Pik dizendo que ela jamais votaria em uma mulher para governadora do Estado e muito menos em uma paulista! Hahahaha! FORA YEDA!