O mínimo que nós podemos fazer
4.7.09
Falar mal de políticos todos nós sabemos. Colocá-los no mesmo saco, sem distinguir os poucos bons da maioria inescrupulosa, é fácil. É o senso comum. O que nós fazemos pela política brasileira? Votamos! Não sejamos hipócritas, assumamos, fazemos isso porque é obrigação. Já fui mesária três vezes e o que mais escutei foi reclamação na hora do voto. "Só venho porque sou obrigado, não muda nada".
Aqui vale citar Mario Quintana: "A preguiça é a mãe do progresso, se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda". Aí está, a preguiça impera em nossas vidas.
Estava eu com uma folha contendo o resumo de um projeto de lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos. O projeto prevê o seguinte, quem renunciar ao cargo para escapar da punição por desrespeito às normas constitucionais ou aqueles que foram condenados em qualquer instância, devem ficar inelegíveis. Juntamente, havia espaços para as pessoas assinarem a favor da ação. Porém, a assinatura só seria válida se também contivesse o número do título eleitoral.
Eu fui toda feliz e saltitante levar para meus colegas de trabalho assinarem. Pois os que mais resmungavam e reclamavam de nossos parlamentares foram os que olharam para a folha com desdém e disseram: "deixei meu título de eleitor em casa". E nem sequer se prontificaram de trazê-lo nos dias seguintes. Agradeço aos poucos que assinaram por acreditarem que podem fazer algo ao invés de ficarem acomodados olhando para o próprio umbigo e reclamando de como ele é feio.
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Um comentário:
e o que eu mais vejo é apatia.
eu mesma luto contra a minha todo dia.
parabéns pela iniciativa, minha amiga.
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