Reforma ortográfica, um mês depois

1.2.09



As editoras pensaram no lucro e lançaram rapidamente novas edições de dicionários por causa da reforma ortográfica. Como a pressa é a inimiga da perfeição, muitos erros foram publicados. O melhor mesmo é esperar para comprar os novos livros, se é que essa é a sua intenção.

Tentei entender a queda do trema, o divórcio de algumas palavras como micro e ondas ou o casamento do anti com o semita. Deu nó no cérebro. O heroico perdeu o acento, mas o herói não, só porque o ditongo está no final da palavra. Ora, então, pra que facilitar se podem complicar? Juntaram mandachuva e paraquedas só porque perderam a ideia de composição. Hein? Como? Isso mesmo, bonito, mas muito obscuro.

As vantagens também devem ser apontadas. Na verdade, só vejo uma, o jogo de Stop. Sim, porque agora com K, W e Y, podemos acrescentar Katinguelê, Wado e Realismo Fantástico e Yahoo na categoria conjunto musical.

Ainda bem que temos até 2012 para reaprender. Até lá quem sabe já não mudaram as tampas de bueiro? Elas estão 38 anos atrasadas, com acento circunflexo no primeiro o. Desse jeito a reforma vai por água abaixo.

5 comentários:

* disse...

Quando vamos jogar stop de novo? :P

Eugenio Hoch Junior disse...

Ha!ha!ha! Ótimo (Otimo?) a da tampa do bueiro, nunca tinha reparado. Vou focar minha leitura no chão agora. E vai que eu encontre mais dinheiro também, ne? (antigo né). Muito legal este post, um dos melhores. Beijos.

Eugenio Hoch Junior disse...

Este esgôto me deixou esgotado...

Anônimo disse...

Luiza , ameeeeei teu blog.
Simplismente maravilhoso de ler!
E teus desenhos , ó; adorei :D
ahahah

Parabéns!

beijos!

Anônimo disse...

Tem jeito não: eu continuo escrevendo idÉia, utilizando o trema ( tranqüilo)e fazendo a maior confusão com o hífen.

Mas até 2012 eu acostumo...ou viro "analfa".