Amizade desde sempre

23.12.08



Você já carregou um amigo no colo? Não é nada de auto-ajuda, é no sentido literal mesmo. Eu sou fraca, meus amigos são muito pesados para mim. Mas, quando se tem sete anos e a amiga tem alguns meses de vida, fica fácil.

Aline é afilhada de meus pais. Ela, sua mãe e sua irmã moraram um tempo conosco. No dia em que nasceu, recordo-me como se fosse hoje, eu no quarto brincava escrevendo em um pequeno quadro com giz e sua mãe se aproximou no corredor e me chamou. Percebi pela voz que algo de errado aconteceu. A bolsa havia estourado. Não sabia o que fazer, tinha apenas sete anos e estávamos só nós duas em casa. Felizmente deu tudo certo. Depois de seu nascimento, eu entrava em casa e sentia o cheiro de perfume de bebê. Na escola, eu dizia que tinha uma irmã mais nova, afinal de contas, só tenho irmãos.

Depois de um certo tempo, elas se mudaram, mas Aline continuou indo lá em casa. Fomos crescendo, veio a adolescência e as visitas começaram a ficar mais escassas, até que perdemos o contato. Mas, graças ao Orkut, nos reencontramos.

Batemos um papo cheio de lembranças boas e principalmente de novidades. Disse que torce para o Atlético por influência do meu irmão, coitada! Nem lembrava mais que minha Caloi Ceci eu havia dado a ela. E o Banco Imobiliário, que tenho até hoje, ela disse que adorava jogar. Essas coisas já haviam sido apagadas de minha memória.

Sempre eu e minha família nos recordamos de momentos importantes e engraçados envolvendo minha "irmã caçula". Quando tinha uns dois anos, cada vez que Aline via a foto do ex-ministro da Fazenda, Dilson Funaro, na revista Veja, abria o berreiro. Acho que não concordava com os planos econômicos desastrosos da década de 80 e sua maneira de expressar era chorando, assim como muitos brasileiros na época.

Seus primeiros passos foram estimulados com o gibi da Turma da Mônica estendido em sua frente para que pudesse alcançá-lo. Deu certo, caminhava um pouco, caía de bunda no chão, sorria e batia palma. A queda era amortecida pelas fraldas. Já tem um filho, Alysson, e hoje quem troca fraldas é ela.

4 comentários:

Eugenio Hoch Junior disse...

Quantos raios tem essa bicicleta?
E vc não influenciou ela para ser torcedora do Inter, ou vc torcia para outro time nessa época? beijão

Quase freira, nunca santa... disse...

Que fofo!
Espero que Maurício não tenha influenciado para que ela coma demais, não tome banho ou seja palmerense...

Eu te carregaria no colo, sou sua amiga, independente do seu peso!

Susana disse...

Hola Luiza! Muchas gracias por tu mensaje en mi blog... no hablo portugués pero espero que entiendas mis "posts". Me gusta mucho tu blog también!

Aline Greise disse...

Adorei luiza!!!!!me recordo muito bem da bicicleta rosa "caloi"...mais do tal ex-ministro nem uma vaga lembrança...mais tambem era apenas uma bebezinha..rs...ja se passaram tanto tempo ja estou com meus 22 anos!!!Mais saber que quem me ajudou a dar os primeiros passinhos foi o gibi da turma da monica, que legal msm..deve ser por isso que ate hj eu amo os gibis da monica!!!!RsrS...
Amei ter participado
Um grabde beijo a tds
em especial pra vc minha irmãzinha...


=)