Erico Verissimo
Li Erico Verissimo (sem acento em ambos os nomes) pela primeira vez quando tinha oito anos. O livro era "As aventuras do avião vermelho" (1936). Achei maravilhosa a história e aos 14 anos li "Olhai os lírios do campo" (1938). A partir de então li quase todos os seus romances, faltando apenas "O prisioneiro" (1967) e "O senhor embaixador" (1965). Isso que estou escrevendo não é para me gabar, mas para afirmar que sou fã deste grande gaúcho! O escritor se aperfeiçoa cada vez mais em seus escritos, mas mesmo "Olhai os lírios do campo" sendo de 1938, esta é uma das mais belas obras de Erico Verissimo. Um dos trechos mais bonitos do livro está na passagem bíblica citada por ele: "Os lírios não fiam nem tecem. Eu contudo vos afirmo que nem Salomão em toda sua glória se vestiu como um deles” ( Lucas, 12:27). E nas inúmeras cartas que Olívia escrevia para Eugênio (oooooh, que coincidência) ela dizia: "E quando o amor ao dinheiro e à fama estiver nos deixando cegos, saibamos fazer pausa para olhar os lírios do campo e as aves do céu". E lá no Rio Grande do Sul foi instaurado por decreto o dia de hoje, aniversário do escritor, como início do Ano Erico Verissimo para celebrar o Centenário de seu nascimento marcado por vários eventos que irão até dezembro do ano que vem. O criador do capitão Rodrigo, Clarissa, e Dr.Seixas deve ser lido ainda por muita gente.
Postado por Ana Luiza
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